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92 min   |   Terror, Antologia

Tropical SOV é uma antologia brasileira que reúne 23 realizadores independentes e que dão vida a 21 histórias hilárias, estranhas e bizarras que só poderiam acontecer no Brasil. De cérebros que produzem cocaína até o incrível videocassete humano, passando pelos segredos da carne sintética, cura da calvície, castração de estupradores, frutas niilistas, docinhos mágicos e o rei cocô do Evangelistão.

Um filme de Laura Moura de Andrade, Petter Baiestorf, Juliana Hoffmann Bordes, Rebeca Capozzi, Barbi Cauzzi, Braun Ridre Chulaq, Alex Dombrova, Elder Gusmão, Kadu Hammett, Luciano Irrthum, Pedro Henrique Loreto, Luciano de Miranda, Bogomili Ovos, Ted Rafael, Tainá Rei, Jonathan Rodrigues, Edgar Soares, Fabiano Soares, Daniel Távora, E.B. Toniolli, Vini Trash, Judas Vanir e Keisy Yamaki

Criação do Projeto: Petter Baiestorf

Produção Executiva: Petter Baiestorf & Jonathan Rodrigues

Edição Geral: Jonathan Rodrigues

Trilha sonora abertura e encerramento: L. Bórgia Rossetti

Logo & Poster Oficial: Barbarah Canali

Petter Baiestorf Produções

Batata Filmes

Festivais:

10º Cinecaos (Brasil, Maio/2025, Mostra online na Darkflix)

First-Time Filmmaker Sessions Volume 6 (Reino Unido, Junho/2025)
5º Festival Monstro Jacareí (Brasil, Agosto/2025)
20º But Fim Festival (Holanda, Agosto/2025)

5ª Mostra do Filme Marginal

Brasil, Setembro/2025

Teaser de TROPICAL SOV (Brasil, 2025) - Shot On Video anthology

Trailer oficial

Tropical SOV reúne 23 diretoras e diretores que dão vida a 21 histórias bizarras, construindo um longa coletivo dinâmico e que pretende ser uma pequena vitrine do Shot On Video brasileiro, com cineastas da primeira geração organizada até jovens realizadores que dão continuidade às ideias do Faça Você Mesmo que o SOV transborda naturalmente.

O Shot On Video brasileiro começou assim que as primeiras câmeras de VHS foram popularizadas, de filmagens de casamentos e batizados para histórias de monstros alienígenas niilistas ou amigos canibais devoradores de fiscais de IPTU, com nomes como Simião Martiniano, Seu Manoelzinho ou João Resendo, até o surgimento deste que vos escreve, que iniciou uma tradição de filmes amadores produzidos em vídeo, mas que, a exemplo das demo-tapes de bandas undergrounds, foram distribuídos por todo o Brasil (país continental) via correio, acabando com aquela ideia de que se você produzia um pequeno filme caseiro ele deveria ficar restrito a sua vizinhança ou cidade.*

E foi essa produção Shot On Video anárquica e maluca que manteve o cinema de horror brasileiro acontecendo na década de 1990, época em que a produção oficial e profissional no país era nula. Logo após o surgimento de minhas produções pela Canibal Filmes, nomes como Felipe M. Guerra, Gurcius Gewdner, Rubens Mello, Larissa Anzoategui, Joel Caetano, Fernando Rick, entre tantos outros, deram seguimento a uma cena underground que, anos depois, se profissionalizou e encontrou seu lugar na nova indústria cinematográfica que surgiu com apoio estatal.

Para o projeto Tropical SOV, resolvi chamar realizadores daqueles primórdios do VHS, juntando-os com nomes de jovens realizadores independentes que fui conhecendo durante meus trabalhos de curadoria e pesquisa de cinema underground. Estes jovens realizadores, já surgidos durante a era digital, mantinham, mesmo que muitas vezes inconscientemente, vários elementos da geração anterior, como filmar suas produções com qualquer câmera de vídeo disponível, usando de amigos como atores, vizinhos fazendo às vezes de técnicos (quando não eles mesmos fazendo todas as funções técnicas) e transformar adversidades técnicas ou financeiras em elementos narrativos de suas obras. Ou seja, igualzinho como a minha geração fazia, criando um cinema possível com o pouco disponível.

Para este primeiro volume de Tropical SOV, pedi que contemplassem a comédia gore, o humor doentio e bizarro, em histórias que poderiam estar acontecendo no dia-a-dia de seus bairros, e o resultado me surpreendeu, com trabalhos inspiradíssimos, de alto teor de experimentalismo, utilizando-se, em alguns casos, até de equipamentos obsoletos (tivemos um segmento gravado em VHS), ou colagens com o uso de stock footage ou cenas de projetos abandonados, que foram ressignificados, se tornando um material morto-vivo sedento por gostosos cérebros da plateia.

Tropical SOV deverá ganhar exibições em festivais, mostras, cineclubes, shows undergrounds e, depois, lançamento físico em Blu-Ray, DVD e VHS (com tiragens limitadas). Aqui no site você encontrará todas as informações sobre exibições, lançamentos físicos e, também, páginas individuais sobre cada segmento presente no longa, com informações, fotografias, entrevista com diretoras e diretores e, em alguns casos, até making ofs.

Boa diversão e apoie os independentes!

Petter Baiestorf

* Para saber mais sobre a história do Shot On Vídeo, adquira os livros “Canibal Filmes – Os Bastidores da Gorechanchada” e “Manifesto Canibal”, ambos de minha autoria. Para quem lê em inglês, também indico adquirir o livro “Analog Nightmares – The Shot On Video Horror Films of 1982-1995”, de Richard Mogg.

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Tropical SOV - Trailer 1

Teaser oficial

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